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Brotas - Foto: Divulgação / Areia que Canta

O que tem de interessante em Brotas ?

O fascínio sempre foi pelas terras. No início, era gente das minas que abandonava a corrida do ouro e o desbravamento do sertão para cultivar na terra roxa a riqueza do café. Depois, veio a força dos italianos e, com eles, o sonho de prosperar em solo fértil.

Hoje, quem procura essas terras são os aventureiros urbanos; gente forte que desafia seus limites nas águas do poderoso Jacaré-Pepira, nas furnas abertas pela natureza irrequieta e no caminhar sem destino pelos reversos da cuestas basálticas.

Ponto de partida para incontáveis aventuras, Brotas pode ser chamada de capital paulista dos esportes de aventura. A variedade impressiona: rafting, bóia-cross, canoagem, duck, canyoning, mountain biking, trekking, descidas de rapel na rocha e sob cachoeiras e cavalgadas ecológicas. E haja fôlego, porque isso tudo pode ser feito em poucos dias.

Com o desenvolvimento e aperfeiçoamento das operadoras de turismo locais, qualquer pessoa, especialmente aquelas sem experiência alguma, pode experimentar a sensação de se estar pendurada de cabeça para baixo em uma cachoeira de mais de 30 metros. E isso com muita segurança.

Em Brotas, há programas para todas as idades, desde caminhadas curtas indicadas para idosos até acampamentos para crianças. O ideal é que o viajante procure pelas operadoras ou agências que intermediam os passeios antes de sair de sua cidade.

Assim, poderá reservar sua vaga e saber se há outros esportes que pode desfrutar, porque é muito comum alguém fazer rafting pela manhã e cascading com tirolesa à tarde, ou cavalgada pela manhã, canyoning à tarde e mountain biking à noite. Quer mais? Experimente as festas típicas da cidade, como o Forrobodó, uma agitação que acontece no mês de julho.

Para quem quer sossego, Brotas oferece inúmeras pousadas na cidade e no campo. As cavalgadas pelo vale do rio do Peixe e pelas antigas estradas percorridas pelos tropeiros são uma opção de passeios relaxantes, assim como a visita à fazenda Tamanduá, conhecida pela piscina natural Areia que Canta. Outra opção é o Spa relaxante Estância Serra da Cachoeira, com seus banhos de água mineral.

E por falar em sossego, há empresas que oferecem o serviço de day camp para crianças, isto é, enquanto o papai e mamãe descem as corredeiras do Jacaré Pepira, os filhotes ficam em outro local, com completa assistência de profissionais especializados.

É bom lembrar que os passeios e esportes de aventura não estão restritos aos limites da cidade. São Pedro, Torrinha, Dois Córregos e Itirapina são cidades que têm potencial para desenvolver a prática dos esportes em seu município.

E um último detalhe: quando você conhecer a capital paulista dos esportes de aventura, prometa que vai beber a água de lá. Dizem que quem bebe da água de Brotas retorna. E é justamente isso que o povo tão acolhedor dessa cidade espera da gente.

Ecossistema

Brotas está localizada no centro do Estado de São Paulo, a 242 quilômetros da capital. São sete as cidades que limitam seu território: Ribeirão Bonito a norte, Dourado a noroeste, Dois Córregos a oeste, Torrinha a sudoeste, São Pedro a sudeste e Itirapina a leste. Segundo maior município do Estado, Brotas tem 1.101 km2 e seu território reúne características peculiares, o reverso das cuestas basálticas, cujo aproveitamento se dá na prática de esportes e lazer.

As cuestas são bordas salientes que circundam a bacia do rio Paraná, em que faz parte o rio Jacaré Pepira. Essas ondulações possuem escarpas em sua frente e ocorrem em Botucatu (SP), Maracaju (MS) e Caiapó (MT). Seu reverso é chamado de morros testemunhos e é essa a formação que compõe o cenário geomorfológico de Brotas.

As rochas basálticas, que cobrem os morros e cuestas da região, vieram da lava vulcânica que, derramada há milhões de anos, preencheu fissuras em um terreno de arenito e se solidificou. Com o tempo, essa sedimentação frágil sofreu forte erosão e só ficou o magma solidificado intacto. Esse buraco, um vale profundo, no reverso da cuesta é chamado de furna ou canyon.

A vegetação nativa é composta por Mata Atlântica e campos de cerrado. Apesar de ter sido razoavelmente devastada no passado, vários projetos de educação ambiental vêm reflorestando com sucesso as áreas atingidas. Parte de seu território integra a APA de Corumbataí, uma Área de Preservação Ambiental do município de Itirapina, protegida com a assistência do governo estadual.

Rica em cursos d’água, a principal bacia hidrográfica é a do rio Jacaré. O rio nasce na serra de Itaqueri, em São Pedro, a 960 metros de altitude e, depois de percorrer 174 quilômetros, deságua no rio Tietê, no município de Ibitinga.

Muitos afluentes são responsáveis pelo fluxo das águas e corredeiras nervosas do rio Jacaré; dentre eles os ribeirões dos Pintos, Tamanduá, do Lobo, dos Bicudos e Pinheirinho.

Situada em clima tropical, Brotas tem dias muito quentes no verão e temperatura amena no inverno, com noites frias, o que dá uma média anual de 22ºC. A altitude média da cidade é de 660 metros.

História

A história do município de Brotas remonta ao final do século XVIII, quando um português de nome José Ribeiro da Silva Reis saiu das bandas da Vila de São Paulo para tentar a sorte em um terreno que diziam sem dono, os “sertões de Aracoara”. O nome parece familiar? Sim, os sertões de Aracoara ficavam dentro da imensa sesmaria de Araraquara, hoje cidade que dista 50 quilômetros de Brotas.

A região era conhecida por ser passagem de tropeiros que adentravam o sertão paulista em busca de mão de obra escrava nativa, os índios, e da riqueza amarela, o ouro. Como ficava a meio caminho de viagem, as primeiras expedições plantavam uma raiz aqui e uma árvore frutífera acolá, a fim de não ficar sem comida durante a viagem. Eram comuns pequenas plantações, no meio do nada, de mandioca e milho.

Assim como seus sete irmãos, uma das filhas de seu Silva Reis, Francisca, recebeu do pai um lote de terra, onde construiu a Fazenda Velha e, mais tarde, uma casa para pouso de viajantes. Com o pai já morto, dona Francisca ergueu uma capela para a pequena vila que já se formava ao redor de sua propriedade. Estamos no ano de 1839.

De vila, Brotas foi elevada em 1846 à “Freguesia e Distrito de Paz” dentro do já município de Araraquara. Mudou de dono, quer dizer, de administração, sete anos depois e passou a integrar o município de Rio Claro. Mas já era tarde: o crescimento de Brotas devido ao cultivo da cana e à expansão cafeeira era evidente e a freguesia virou
município em 1859.

Coffea Arabica

É impossível entender a Brotas de hoje, trilhando os caminhos do ecoturismo e afirmando-se como capital paulista dos esportes da natureza, sem saber de seu passado glorioso que se baseou na economia do café.

Atualmente, a agricultura é centrada na agroindústria da cana de açúcar e na cultura da laranja. Mas o café, que chegou na região na segunda metade do século XIX, fez a cidade crescer de uma hora para outra.

A terra rica em rocha basáltica decomposta tinha o apelido de terra roxa, por causa da cor avermelhada. Sua fertilidade cativou os tropeiros que vinham do litoral paulista e os mineiros que abandonaram o garimpo nas Minas Gerais para cultivarem a semente etíope coffea arabica, o café, que, sem dúvida, selou o destino da cidade no passado e no presente.

Além de atrair sertanistas e outros aventureiros dispostos a fazer a vida, a monocultura do café atraiu uma massa gigante de imigrantes europeus, em especial italianos. Com a expansão do cultivo no Oeste Paulista, precisava-se de mais mão de obra escrava na lavoura, mas as leis abolicionistas dificultavam a compra dos africanos. Enquanto isso, a situação de guerras na Itália apressou a vinda dos imigrantes para essas lavouras, porque havia a promessa de uma nova vida e rápida ascensão social.

Pinotti, Piva e Martinelli

Muitos imigrantes chegaram à Brotas e fizeram nome e fortuna, e isso é fácil de o turista perceber: é só reparar nos nomes de ruas, fazendas e no sobrenome das pessoas com as quais conversa. Mas nem só de alegrias viveram os barões do café, que já tinham até trazido uma ligação da estrada de ferro de Rio Claro (que se ligava ao porto de Santos).

Com a crise do café nos anos 20, Brotas viu sua riqueza transformar-se em estagnação econômica durante anos. Os fazendeiros tiveram a produção encalhada, endividaram-se e venderam suas propriedades. Iniciaram culturas de subsistência e tentaram a economia baseada no algodão, para que lá fossem construídas fábricas de tecidos, uma tendência nos anos 40.

A economia de Brotas hoje é fruto do plantio e beneficiamento da cana, cultura da laranja e outros frutos e também do reflorestamento de pinus. Um pouco de pecuária bovina de leite e suínos e aves para corte. Mas há outra cultura sendo desenvolvida em Brotas, nas mesmas terras que fizeram brilhar os olhos dos aventureiros dos dois últimos séculos: a do turismo sustentável.

Desmatamento

Essa foi uma “praga” que se alastrou por várias terras no país todo, e Brotas não foi exceção. Graças à dificuldade de acesso nos canyons, chamados de furnas na região, os fazendeiros não devastaram essas áreas. A proteção das matas ciliares e de encostas, ainda vigente no Código Florestal criado em 1965, não foi muito respeitada pelos antigos proprietários, mas hoje está na ordem do dia da maioria dos responsáveis pelos “sítios ecológicos”.

Um dos projetos mais bem sucedidos nessa área foi o REBROTAR, uma parceria da Prefeitura de Brotas com a USP e a Fundação Florestal, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Nele, comunidade e fazendeiros sensibilizados com a situação plantaram em seis meses mais de mil mudas de plantas nativas da Mata Atlântica em áreas rurais.

Agenda Ambiental

É ação que não acaba mais. Preocupados com o impacto ambiental e a segurança dos turistas que visitam as belezas naturais de Brotas, a Prefeitura, através da Diretoria de Turismo e Cultura, vem adotando uma série de projetos e ações para garantir a correta expansão da atividade turística.

Há dois anos, foi lançada uma pesquisa com cidadãos brotenses para saber o que a comunidade pensava a respeito de tanta gente descendo os rios com botes, dentre outros passeios, e com os turistas, para saber o que lhes agradava na cidade e o que sabiam sobre impacto ambiental.

Sabe-se hoje que 15 a 17% trabalha direta ou indiretamente com o turismo de aventura e ecológico. E a tendência é crescer. Graças às oficinas de sensibilização para a comunidade e à implantação do projeto Manejo Integrado dos Sítios Turísticos, além do programa de capacitação para guias de turismo, quem vai à Brotas sabe que pode encontrar uma cidade organizada, tanto em seu aspecto de diversão como de infraestrutura.

Veja os números:

População local: 18 mil habitantes

Turistas de final de semana: 2 mil

Turistas de feriado: 4 mil

Média de turistas por ano:
120 mil (crescimento de 30% nos últimos 4 anos)

Sítios Ecológicos

Falar de Brotas sem destacar a importância da formação social dos “sítios ecológicos” é pular um capítulo importante da história recente da cidade. A procura por outras fontes de renda e a própria consciência do potencial natural de suas propriedades rurais fizeram os donos de antigas fazendas abrir suas porteiras à visitação dos turistas.

E não é para menos: sabe-se que existem mais de 30 cachoeiras dentro das propriedades particulares. Há alguns anos, essas quedas, muitas com mais de 20 metros, inexistiam para seus proprietários. Hoje são o maior atrativo das fazendas, depois que programas de manejo foram implementados.

A maioria possui infraestrutura para atender os visitantes, desde acessos facilitados para banhos de cachoeira até restaurantes e hospedagem.

Fazenda Tamanduá: mais conhecida pela piscina natural Areia que Canta, de onde minam vários olhos d’água, fazendo do solo um rebuliço de areia efervescente. Por causa da pressão da mina d’água, os visitantes têm a sensação de seus pés serem engolidos pela areia fina e branca. Quando friccionada com as mãos, a areia composta de puro quartzo “canta”, ou melhor, emite um som agudo parecido ao de uma cuíca. Tem restaurante, centro de lazer para crianças e hospedagem.

Onde: via SP 225, a 9 quilômetros do centro de Brotas.

Recanto das Cachoeiras: o atrativo da antiga Fazenda da Roseira são as quedas do córrego do Saltinho. Em 5 minutos, o visitante chega na cachoeira Santo Antônio (20m). Outra trilha, um pouco mais acidentada leva às três quedas da cachoeira da Roseira (55m), utilizada para prática do canyoning. Tem lanchonete e cobra entrada.

Onde: a 17 quilômetros do centro, no Alto da Serra, a 8 quilômetros do bairro do Patrimônio de São Sebastião da Serra.

Sítio da Água Branca: a atração do local, além da cachoeira Água Branca (15m), é o alambique do sítio, ambos administrados por dona Calila. Além do banho de cachoeira na piscina natural, o turista pode experimentar a pinga artesanal do sítio. Cobra entrada.

Onde: a 22 quilômetros do centro, no Alto da Serra, a 3 quilômetros do Patrimônio.

Sítio das Três Quedas: próximo à represa do rio Jacaré, o sítio recebe turistas para para banhos na pequena queda d’água das Nascentes e nas duas maiores, por onde se caminha em uma trilha curta: a da Andorinha (20m) e da Figueira (40m), esta última utilizada para descida de rapel. Cobra entrada.

Onde: a 22,5 quilômetros do centro, no Alto da Serra, a 2,5 quilômetros do Patrimônio.

Fazenda Santa Irene: São três as cachoeiras que encantam os turistas nesta propriedade: Bela Vista (20m), dos Coqueiros (20m) e dos Macacos (40m). A trilha para se chegar nas duas primeiras é fácil e leva em média 20 minutos. Já para a Cachoeira dos Macacos a trilha é mais longa e existe dificuldade. Tem área para camping e lanchonete. Cobra entrada.

Onde: a 28 quilômetros do centro, no Alto da Serra, a 3 quilômetros do Patrimônio.

Fazenda Favoreto: boa infraestrutura para atender os visitantes, com lanchonete, piscina e um mega restaurante recém-inaugurado para atender a quase 100 visitantes de uma só vez. As quedas conhecidas pelos praticantes de canyoning são: Cassorova, com duas quedas de 35 e 15 m, e cachoeira dos Quatis (40m), no ribeirão dos Pintos. Piscina natural no Quatis com acesso por trilha. Cobra entrada.

Onde: a 30 quilômetros do centro, no Alto da Serra, a 5 quilômetros do Patrimônio.

Fazenda Cassorova: a propriedade de D. Esperanza e seu Astor tem um dos melhores lugares para os iniciantes em rapel, a cachoeira do Astor (35m). A opçao para os menos aventureiros é nadar na piscina natural formada pela queda. O Astor tem uma segunda queda (25m) porém o acesso por trilha é mais acidentado. Tem restaurante e área para lanche, além de uma imensa paineira rosa que faz uma gostosa sombra. Cobra entrada.

Onde: a 31 quilômetros do centro, no Alto da Serra, a 6 quilômetros do Patrimônio.

Sítio do Escorregador: no caminho para São Pedro, o sítio de seu Benedito é uma boa parada para conhecer as diversas quedas da cachoeira do Escorregador, que formam uma tranqüila piscina natural.

Onde: a 38 quilômetros do centro, no Alto da Serra, a 13 quilômetros do Patrimônio.

Fazenda Nova América: as principais atividades da fazenda são a tirolesa entre os picos do Morro da Sela e descidas em rapel, além de cavalgadas pela região. A fazenda tem piscina natural, nascente de ribeirão e campo de futebol.

Onde: a 15 quilômetros do centro, na SP-225, a 30 quilômetros do Patrimônio.

Furna do rio do Peixe

Fazenda do Pinheirinho: trilhas de fácil acesso na antiga fazenda Primavera levam às cachoeiras Primavera (25m) e do Martello (45m), cercadas por mata nativa. Lanchonete e área de recreação para crianças. Cobra entrada.

Onde: a 12 quilômetros de centro, no bairro do Pinheirinho.

Fazenda São José: além de acomodar turistas, a grande atração dessa fazenda é ser ponto de partida para o canyoning do rio do Peixe. As quedas formadas são as cachoeiras dos Escravos (3m), duas quedas do Cipó (8m), Tabarana (40m) e D’Aninha (30m). Há acesso por trilha. A fazenda oferece um café da tarde para os turistas. Cobra entrada.

Onde: a 25 quilômetros do centro, no bairro Pinheirinho.

Itirapina

Fazenda Mirante das Águas: muito conhecida pela descida de rapel na cachoeira do Saltão (75m). Outras quedas desse ribeirão são Ferradura (50m) e Monjolinho (15m). Tem lanchonete, área de lazer para crianças e local para camping.

Onde: a 42 quilômetros do centro, no Km 23 da via Ulisses Guimarães, acesso pela SP-225, em Itirapina.

Outras atrações em Brotas

Há outras atrações turísticas em Brotas fora os passeios e esportes outdoor. O renascimento do artesanato local deu origem a uma casa de exposição das peças de crochê, de bordados, das pinturas a óleo e das pequenas porcelanas pintadas com inspiração nas cachoeiras e morros testemunhos. Há também a fabricação artesanal de pinga e as delícias provenientes do leite, como queijos e doces.

As festas típicas da cidade são bem animadas e os municípios próximos, como São Carlos, aparecem em peso. A participação dos paulistanos é cada vez mais freqüente. Há também a cultural visita ao Museu do Cotidiano, que tem expostos objetos da época do nascimento de Brotas e muitas fotos dos imigrantes italianos trabalhando na lavoura e crescimento da cidade.

Festa de Santa Cruz

A festa mais tradicional da cidade acontece no início de maio. Comemora o aniversário de Brotas (03/05). De caráter religioso, tem novena, procissão, cerimônia do mastro, música ao vivo, baile, além de muitas barracas para alimentação e jogos.

Forrobodó

É uma festa que começou a poucos anos, mas já virou ferveção na cidade. Residentes na cidade, em regiões próximas e paulistanos comparecem para dançar noite adentro a tradicional música do sertão nordestino. Bandas de primeira linha ao vivo, barracas com comes e bebes e muita dança.

Museu do Cotidiano

Fica dentro do centro cultural Grêmio Literário e Recreativo Brotense. No passado, o local foi ponto de encontro da elite, palco de saraus literários e musicais. Hoje reúne a biblioteca pública, o arquivo histórico, o museu do café e salão para eventos e manifestações artísticas. Fica na avenida Mário Pinotti, 584.

Parque dos Saltos

É um bonito espaço verde dentro da cidade, onde ficava uma usina hidrelétrica particular. O prédio da antiga casa das máquinas foi preservado e pode ser visitado seguindo a passarela que beira o rio Jacaré Pepira. Um bom local para descanso e relaxamento.

Represa do Rio Jacaré Pepira

Construída pela Cia. de Força e Luz de Brotas em 1944, a desativada usina que hoje pertence à Fundação Cesp tem cerca de 14,5 hectares e é um bom local para atividades de lazer como pesca, esportes náuticos e passeios de barco. Fica na entrada do bairro do Patrimônio de São Sebastião da Serra.

Observatório Espacial

A proposta foi aliar os melhores equipamentos óticos para observação e de multimídia para fins de pesquisa e educação, o que inclui o turismo. O complexo astronômico da Fundação CEU (Centro de Estudos do Universo) vai ter planetário, observatório e teatro multimídia e vai atender um público de 150 pessoas por vez. A inauguração está prevista para breve (out/00). Fica a 600 metros do trevo da entrada de Brotas, na via SP 225, Km 133,5.

Delícias da Dona Emília

Queijos frescos e curados caseiros, doces, requeijão feito na hora, palitos e nozinhos de mussarela. Essas delícias podem ser compradas na casa de dona Emília, no centro.

Como planejar viagem para Brotas

Aqui você vai ter todas as informações necessárias para curtir a capital paulista dos esportes de aventura. Um guia completo com as diversas formas de hospedagens, os melhores restaurantes e até onde deixar os filhotes para curtir um programa ecoturístico cheio de adrenalina. Mas, lembre-se: confirme preços e horários para ficar informado de possíveis alterações

COMO CHEGAR

Com o auxílio do DNER, produzimos um roteiro preciso para você chegar em Brotas partindo das capitais mais próximas. Zere seu hodômetro e confira as quilometragens.

São Paulo: seguir pela via dos Bandeirantes ou Anhangüera até Limeira. Depois do terceiro pedágio, pegar a via Washington Luís (SP 310). No Km 205, entrar na SP 225 (via Eng. João Batista Renno) e seguir para o centro de Brotas. Distância percorrida: 242 quilômetros; duração média: 3 horas.

Rio de Janeiro: seguir pela via Dutra (BR 116) até São José dos Campos (SP). Depois de percorridos 320.6 quilômetros, pegar a via Dom Pedro I (SP 065) e continuar até a saída para a via Anhangüera (SP 330), em Nova Veneza. Seguir por mais 48 quilômetros até a entrada da via Washington Luís (SP 310). No Km 205 dessa via, entrar na SP 225 (via Eng. João Batista Cabral Renno) e seguir para o centro de Brotas. Distância percorrida: 610 quilômetros; duração média: 7 horas.

Belo Horizonte: seguir para Betim pela BR 262 e pegar a via Fernão Dias (BR 381). Sair da Fernão Dias com 135.4 quilômetros rodados e pegar a BR 369 em Oliveira. Em Alfenas, com 302.4 quilômetros rodados, pegar a BR 491 e entrar depois na BR-267. Em Bandeira do Sul (MG) há um acesso pela BR 146 que sai na SP 342, percorridos aí 17.4 quilômetros. Quando chegar em Aguaí (SP), o odômetro deve registrar 465.3 para se entrar na SP 344, logo após a SP 340, finalmente a SP 225, em Analândia, com 540.5 quilômetros rodados. Seguir por essa via sentido Itirapina até o centro de Brotas. Distância percorrida: 593 quilômetros; duração média: 7 horas.

Curitiba: seguir pela via Régis Bittencourt (BR 116), sentido norte do Paraná, até Juquiá (SP). Pegar a SP 079 e continuar até Votorantim. Em Sorocaba, com 359.3 quilômetros rodados pegar a SP 097. Em Rio das Pedras (438.2) seguir para Piracicaba pela SP 127 e continuar por 10 quilômetros até a SP 304. Em São Pedro, com 490.1 rodados, pegar a vicinal que passa por Itaqueri da Serra e seguir pela SP 225 até o centro de Brotas. Distância percorrida: 546 quilômetros; duração média: 6h30.

Guia de viagem com as crianças

Sim, os pequenos são muitas vezes um capítulo à parte, pois podem ou não curtir acompanhar os pais. Em Brotas, há locais para eles passarem o dia com profissionais superespecializados. A ideia do chamado day camp é que o filhote fique no acampamento com outras crianças fazendo atividades esportivas e de lazer.

Com 20 anos de experiência no assunto “garotada”, o acampamento Peraltas sabe fazer esse trabalho como ninguém. Lá são recebidas todo mês crianças e jovens de 4 a 16 anos, de escolas de todo Estado. Quadras poliesportivas, piscinas com tobogãs, salão de jogos, parede artificial de escalada, cama elástica e área de lazer com brinquedos para os menores são algumas das atrações.

Mas se a intenção é passar o dia com eles, uma boa opção é o floating, um rafting feito na parte mais mansa do rio. Recomendado para crianças acima dos oito anos, famílias e idosos, é um passeio delicioso para se conhecer a mata ciliar das margens e até para tomar um saudável banho de rio. As operadoras Canoar e Vias Naturais fazem o floating.

No mais, é pegar as crianças e fazer um tour pelas cachoeiras que tem acesso fácil para contemplação. A dica é procurar as operadoras locais e saber se elas têm um programa leve a família curtir junta.

Mapa de Brotas